Miguel Calhaz apresenta “ContraCantos”
Normal: 7,00€ (BOL e no próprio dia)
Lojas: 6,00€
Bilhete + CD (disponível via reserva e pagamento antecipadoe, no próprio dia, na bilheteira do Salão Brazil): 12,00€
O músico e compositor Miguel Calhaz apresenta o seu novo CD, “ContraCantos”, que constitui uma homenagem, por um lado ao 25 de abril de 1974, no ano em que se comemoram os 50 anos da revolução dos cravos e, por outro, a alguns dos nomes maiores que cantaram abril.
Recorrendo apenas ao contrabaixo e à voz, Miguel Calhaz revê e reinterpreta temas de Zeca Afonso, Fausto Bordalo Dias, José Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira e Sérgio Godinho. Como um motor sensorial, voz e contrabaixo trabalham lado a lado, rebuscando em ambos recursos que almejam atingir uma espécie de inteligência artesanal, subjetiva e imperfeita - tal como tudo o que é belo, ou não; plena de tentativas e erros, tal como a História.
São dezasseis canções, gravadas por Miguel Calhaz como se de mais uma apresentação ao vivo se tratasse, como se a mais um palco subisse. Desdobram-se os cantos do contra, do protesto feito de amor e vice-versa, neste trabalho que pretende honrar aqueles que tanto lutaram para que o seu legado chegasse até nós: aqueles que os ouvem, que os reinventam, que os redescobrem, que os repartem e ensinam.
Deste modo, Miguel Calhaz percorre, nestes seus “ContraCantos”, temas marcantes da música popular portuguesa, como sejam “Era um redondo vocábulo” ou “Maio Maduro Maio”, de Zeca Afonso, “Eu vi este povo a lutar ou “Mariazinha”, de José Mário Branco, “Porque não me vês” ou “Por este rio acima”, de Fausto Bordalo Dias, “Espalhem a notícia” ou “As horas extraordinárias”, de Sérgio Godinho e “Canção com lágrimas” ou “Erguem-se muros em volta”, de Adriano Correia de Oliveira.
Miguel Calhaz, músico e compositor, cantor e contrabaixista, nascido em 1973, na Sertã, mantém projetos musicais nas áreas do Jazz, da World Music e da Música Portuguesa. Editou, em nome próprio, os CD "Estas Palavras", em 2012 "vozCONTRAbaixo", em 2017 e ''Contemporânea Tradição'', em 2023. Venceu o Prémio José Afonso (tema original) no 3º Festival Cantar Abril (2011), o Prémio Adriano Correia de Oliveira (melhor recriação) em 2013 e o Prémio Ary dos Santos (melhor letra) em 2013 e 2015.